terça-feira, 28 de junho de 2011

QUERES SER GRANDE?

"Queres ser grande? Começa por ser humilde. 
Projetas levantar o edifício da tua própria perfeição? 
Começa por escavar os alicerces da tua humildade. 
E quanto mais alto o edifício, tanto mais profundos os alicerces. 
Vê bem que os edifícios sobem quando os alicerces são aprofundados. 
De tal forma que a grandeza torna-se pequena e a pequenez, grande." 


Santo Agostinho

domingo, 26 de junho de 2011

RAÍZES FORTES


"Preocupa-te se a árvore de tua vida tem galhos apodrecidos? 
Não percas tempo; cuida bem da raiz e não terás de andar pelos galhos."


Santo Agostinho

quinta-feira, 23 de junho de 2011

AMA E FAZ O QUE QUISERES

"Ama e faz o que quiseres". Esta famosíssima frase do santo Agostinho tem que se lhe diga. É que quem ama, só pode fazer o bem. E querer o bem é muito exigente. Não é "ama e faz o que te apetece", o que seria uma contradição. É antes: "Se amares de verdade, vais saber escolher o bem e o melhor." 


Vasco Pinto de Magalhães, s.j. in "Não há soluções, há caminhos"
 

terça-feira, 21 de junho de 2011

ESPERANÇA

"Cada um vê aquilo que espera. Parece estranha esta afirmação. Vemos o que esperamos! É assim. Se o que espero são desgraças, só vejo desgraças e tudo me parece já mal. Mas se o que espero (e sei que vem) é o Bem, tudo já são sinais desse bem. 


É isso que me purifica o olhar e me liberta de fantasmas. Quem sabe que o Bem vem, já vê o bem a vir. Vê com bons olhos, mesmo no meio do nevoeiro." 


Vasco Pinto de Magalhães

domingo, 19 de junho de 2011

SÓ SE VÊ BEM COM O CORAÇÃO

"Só se vê bem com o coração", dizia a raposa do Principezinho. 
É que o coração não engana. 
O olhar já depende dos óculos que se têm e da luz exterior. 
Mas o coração é iluminado pelo Deus do amor. 
Eu é que não o deixo falar, nem o sei ouvir. 
O orgulho e a inveja cegam-nos." 


Vasco Pinto de Magalhães, s.j. , in "Não há soluções, há caminhos"

sexta-feira, 17 de junho de 2011

SER FELIZ

"O desejo mais profundo de uma pessoa é ser feliz. Não só por um momento, mas feliz para sempre. Outra coisa não seria normal! Mas há quem desista desse sonho por lhe parecer uma paixão inútil e impossível, confundindo felicidade com bem-estar ou prazer.
Ser feliz é ser fecundo. É esse o significado da palavra. E uma árvore só é fecunda quando é podada. Não se é feliz sem podar o egoísmo."

Vasco Pinto de Magalhães, s.j. in "Não há soluções, há caminhos"

quarta-feira, 15 de junho de 2011

SISTEMA

«A questão está em se perguntar se aquilo que andamos a viver responde ou não à chamada do que pressentimos dentro de nós...


O sistema tem que andar e até há pessoas que nele se sentem bem. Tenho é pena daqueles que trocam a riqueza do que têm por dentro em inquietação e risco pela comodidade que ele lhes dá.»


António Alçada Baptista

sexta-feira, 10 de junho de 2011

TÃO POBRES

"E não falemos da pobreza do amor, para não ter mesmo aqui de começar a chorar. 
A pobreza de amor nas famílias, entre vizinhos e amigos, para com Deus, o pior dos empobrecimentos...

Estamos tão pobres de amor, meu amor. Sente-se tanto, nota-se tanto esta pobreza, esta falta, nunca tanto foi assim tanto, podes crer, meu amor.
É nesta falta, tão pobres dele, que ele cresce, tem de crescer ainda mais, acredita, meu amor."

Pedro Paixão, em "muito, meu amor"

quarta-feira, 8 de junho de 2011

SURPREENDIDOS PELA ALEGRIA

«Nós somos surpreendidos pela alegria ou pela tristeza?
O grande desafio da fé é sermos surpreendidos pela alegria
Recordo-me duma vez em que estava sentado à mesa de jantar com alguns amigos a discutir sobre a depressão económica do país. Continuávamos a amontoar estatísticas que nos convenciam cada vez mais de que as coisas não podiam senão piorar. Então, de repente, o filho de quatro anos dum dos meus amigos abriu a porta, correu para o pai e disse-lhe: «Olha, pai! Olha! Encontrei um gatinho no jardim... Olha!... Não é giro?» E, enquanto mostrava o gatinho ao pai, o menino acariciava-o com as mãos e apertava-o contra a face. Tudo mudou de repente. O miúdo e o gatinho tornaram-se o centro das atenções. Houve sorrisos, carícias e muitas palavras de ternura. Enfim, fomos surpreendidos pela alegria!


Deus fez-Se um menino no meio dum mundo violento. Seremos nós surpreendidos pela alegria ou contiuamos a dizer: «Sim, é bonito e terno, mas a realidade é diferente?» E que tal se a criança nos revelasse aquilo que, efectivamente, é a realidade?» 


Henri Nouwen, em "Aqui e Agora"