Uma das tentações humanas diante de Deus é o de querê-lo a serviço de suas urgências que não passam, às vezes, de pequenas esquisitices. Quando não atendidas, a pessoa, além de frustrada, arroga-se o direito de vituperá-lo. Nada mais impróprio e impertinente! Como se Deus fosse um criado sempre a postos para atender nossas precisões!
Diante de Deus, somos pobres mendigos e não senhores, adoradores de sua santidade e não mandatários de suas graças. A Ele devemos louvar e não dar ordens.
Pe. Neylor J. Tonin
" Porque melhor é a sabedoria do que os rubis; e, de tudo o que se deseja, nada se pode comparar com ela." - Provérbios 8.11
sexta-feira, 29 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
O que significa a vontade de Deus?
“Se quisermos saber o que significa "vontade de Deus", esta é uma forma de termos uma boa ideia. A "vontade de Deus" certamente está em qualquer coisa exigida de nós para podermos estar unidos uns aos outros no amor. (…) Tudo o que me é pedido para que eu trate todas as outras pessoas efectivamente como seres humanos é "desejado para mim por Deus dentro da lei natural". (…)
Tenho de aprender compartilhar com os demais suas alegrias, sofrimentos, ideias, necessidades e desejos. Tenho de aprender a fazer isso não só em relação aos que são da mesma classe, profissão, raça e nação que eu, mas também quando os que sofrem pertencem a outros grupos, mesmo aos grupos considerados hostis. Fazendo isso, obedeço a Deus. Recusando-me a fazê-lo, desobedeço-Lhe. Não se trata, portanto, de coisa deixada ao capricho subjectivo.”
Thomas Merton, em" Novas Sementes de Contemplação"
Tenho de aprender compartilhar com os demais suas alegrias, sofrimentos, ideias, necessidades e desejos. Tenho de aprender a fazer isso não só em relação aos que são da mesma classe, profissão, raça e nação que eu, mas também quando os que sofrem pertencem a outros grupos, mesmo aos grupos considerados hostis. Fazendo isso, obedeço a Deus. Recusando-me a fazê-lo, desobedeço-Lhe. Não se trata, portanto, de coisa deixada ao capricho subjectivo.”
Thomas Merton, em" Novas Sementes de Contemplação"
quarta-feira, 27 de maio de 2009
O "Ter"
"O Evangelho tem frases tão provocatórias que por vezes até parecem engano. Esta por exemplo: "Ao que tem dar-se-à e ao que não tem até o que tem lhe será tirado."
Parece não só contraditório como injusto. Mas não, no Evangelho "ter" não significa posse de coisas, mas de amor, esse "ter" significa abertura, ter espaço para acolher. Quem o tem pode receber sempre mais!
Mas quem não tem abertura nem amor não só não pode receber como até desgasta e consome a sua própria realidade, fechado em si. Não tem comunicação. É que a felicidade não vem de ter coisas, mas de ter liberdade e abertura.»
Vasco Pinto de Magalhães, em "Onde há crise, há esperança"
Parece não só contraditório como injusto. Mas não, no Evangelho "ter" não significa posse de coisas, mas de amor, esse "ter" significa abertura, ter espaço para acolher. Quem o tem pode receber sempre mais!
Mas quem não tem abertura nem amor não só não pode receber como até desgasta e consome a sua própria realidade, fechado em si. Não tem comunicação. É que a felicidade não vem de ter coisas, mas de ter liberdade e abertura.»
Vasco Pinto de Magalhães, em "Onde há crise, há esperança"
segunda-feira, 25 de maio de 2009
COMO AVES MIGRATÓRIAS
Nós somos aves migratórias.
O nosso ninho é apenas um abrigo passageiro.
Estamos a caminho de um outro país.
Somos aves migratórias,
e por isso não ficamos parados no ninho...
vivemos de olhos postos num outro destino.
É para lá que voamos,
com o coração pleno de ansiedade.
Mas os nossos anseios
não nos tolhem os movimentos.
Abrem-nos o coração
e deixam-nos respirar livremente.
Eles conferem dignidade humana à nossa vida.
Só há vida verdadeira
quando somos movidos por ideais.
É no lugar onde residem
esses teus ideais mais profundos
que se encontra o verdadeiro caminho para a vida;
só aí podes descobrir a vitalidade que te falta.
Os teus anseios ajudam-te a conheceres-te a ti próprio.
Quando sentes os teus anseios,
ouves o teu próprio coração.
Nesse momento, os outros,
com as suas expectativas,
não têm qualquer poder sobre ti.
Esta ânsia impede-te de reagir com resignação
às desilusões que sofres na vida.
Pelo contrário, são as desilusões
que mantêm vivos os teus desejos.
Não há nada na Terra - nem sucessos nem pessoas -
que possam acalmar a inquietação da nossa alma.
Só alcançaremos a paz quando
encontrarmos em nós a nascente da água que não se esgota,
a segurança e o abrigo de onde nunca seremos afastados
e um amor que nunca se apaga
nem se esvai por entre os dedos.
Anselm Grün, em "Em cada dia... um caminho para a felicidade"
sexta-feira, 22 de maio de 2009
A TIRANIA DO «EU» (2ª PARTE)
Como libertar-nos dessa tirania? Quando o homem deixa de se referir a essa imagem ilusória nasce a tranquilidade mental. A libertação consiste, pois, em esvaziar-se de si mesmo, tomar consciência e convencer-se de que esse «eu» é uma mentira, uma sombra.
Logo que o homem deixa de se referir ou de se apegar a esse «eu», apagam-se os medos, as angústias e as obsessões, que são chamas vivas. E, apagadas as chamas, nasce o descanso, da mesma forma que, consumido o óleo da lâmpada, se apaga o fogo. Morre o «eu» e nasce a liberdade.
Desprendido de si e das suas coisas, e libertado das amarras do «eu», o coração pobre e humilde entra no seio profundo da liberdade. E, a partir daí, começa a viver livre de todo o medo, na estabilidade emocional de quem está acima de qualquer mudança.
O coração pobre e humilde, libertado já da obsessão da sua imagem («eu»), não se preocupa com o que pensem ou digam dele, e vive, silencioso, numa agradável interioridade. Movimenta-se no mundo das coisas e acontecimentos, mas a sua morada está no reino da serenidade.
Não precisa de defender nada, porque nada possui. Não ameaça ninguém e por ninguém se sente ameaçado.
Ignacio Larrañaga, em "A Rosa e o Fogo"
Logo que o homem deixa de se referir ou de se apegar a esse «eu», apagam-se os medos, as angústias e as obsessões, que são chamas vivas. E, apagadas as chamas, nasce o descanso, da mesma forma que, consumido o óleo da lâmpada, se apaga o fogo. Morre o «eu» e nasce a liberdade.
Desprendido de si e das suas coisas, e libertado das amarras do «eu», o coração pobre e humilde entra no seio profundo da liberdade. E, a partir daí, começa a viver livre de todo o medo, na estabilidade emocional de quem está acima de qualquer mudança.
O coração pobre e humilde, libertado já da obsessão da sua imagem («eu»), não se preocupa com o que pensem ou digam dele, e vive, silencioso, numa agradável interioridade. Movimenta-se no mundo das coisas e acontecimentos, mas a sua morada está no reino da serenidade.
Não precisa de defender nada, porque nada possui. Não ameaça ninguém e por ninguém se sente ameaçado.
Ignacio Larrañaga, em "A Rosa e o Fogo"
quinta-feira, 21 de maio de 2009
A TIRANA DO «EU» (1ª PARTE)
O «eu» é uma ilusão, uma ficção que nos seduz, uma mentira que exerce sobre o homem uma tirania cruel: está triste porque a sua imagem perdeu o brilho.
Parece abatido porque a sua popularidade caiu. Vai caindo na depressão porque o seu prestígio se despedaçou. O seu «eu» (identidade pessoal) permanece inalterável. É sua imagem («eu») que sobe ou desce. E, no vaivém dos aplausos ou vaias, sobem e descem as suas euforias e depressões. Como se vê, o «eu» rouba ao homem a paz e a alegria.
Vive obcecado por ficar bem, por causar boa impressão; está sempre ansioso em saber o que pensam dele, o que dizem dele, e, nos ziguezagues desses altos e baixos, o homem sofre, teme, emociona-se.
A vaidade e o egoísmo amarram o homem a uma dolorosa e inquietante existência.
Pior ainda: o «eu» coloca o homem num campo de batalha. Ataca e fere os que brilham mais do que ele no fragor das invejas, vinganças e rixas, que são as armas com que defende a sua imagem. E assim nascem as guerras fratricidas, desencadeadas em nome de uma mentira, de uma louca quimera, de um fogo-fátuo.
Ignacio Larrañaga, em "A Rosa e o Fogo"
Parece abatido porque a sua popularidade caiu. Vai caindo na depressão porque o seu prestígio se despedaçou. O seu «eu» (identidade pessoal) permanece inalterável. É sua imagem («eu») que sobe ou desce. E, no vaivém dos aplausos ou vaias, sobem e descem as suas euforias e depressões. Como se vê, o «eu» rouba ao homem a paz e a alegria.
Vive obcecado por ficar bem, por causar boa impressão; está sempre ansioso em saber o que pensam dele, o que dizem dele, e, nos ziguezagues desses altos e baixos, o homem sofre, teme, emociona-se.
A vaidade e o egoísmo amarram o homem a uma dolorosa e inquietante existência.
Pior ainda: o «eu» coloca o homem num campo de batalha. Ataca e fere os que brilham mais do que ele no fragor das invejas, vinganças e rixas, que são as armas com que defende a sua imagem. E assim nascem as guerras fratricidas, desencadeadas em nome de uma mentira, de uma louca quimera, de um fogo-fátuo.
Ignacio Larrañaga, em "A Rosa e o Fogo"
terça-feira, 19 de maio de 2009
O FALSO «EU» (2ª PARTE)
«O falso eu é a pessoa que nós apresentamos ao mundo, aquela que, em nosso entender, será agradável aos outros: atraente, confiante e bem sucedida. O verdadeiro eu, por outro lado, é a pessoa que nós somos diante de Deus.
A santidade consiste em descobrir quem é essa pessoa e em lutar para conseguir sê-lo. (...)
O verdadeiro eu de cada pessoa é uma criação única de Deus, e o caminho para a santidade é tornarmo-nos o único eu que Deus deseja que nós sejamos.(...)
Thomas Merton refere-se a essa jornada como a «descoberta de mim mesmo ao descobrir Deus». Ele diz: «Se eu O encontrar, encontrar-me-ei a mim mesmo, e se eu encontrar o meu verdadeiro eu, também encontrarei a Deus.» Por outras palavras, Deus quer que nós sejamos as pessoas para que fomos criados: ser pura e simplesmente aquilo que somos, e, nesse estado, amar a Deus e deixarmo-nos amar por Ele. Trata-se, na verdade, de uma caminhada dupla: encontrar Deus significa deixarmos que Ele nos encontre. E encontrar o nosso verdadeiro eu significa permitir que Deus nos encontre e nos revele o nosso verdadeiro eu. (...)
O desejo de o nosso verdadeiro eu ser revelado, de nós nos aproximarmos mais de Deus, foi um desejo plantado dentro de nós por Deus.
Ao mesmo tempo, a nossa própria individualidade, o nosso próprio tipo de santidade, vai sendo gradualmente revelado. (...)
O tipo de santidade de cada um vai-se tornando mais claro à medida que o verdadeiro eu se vai revelando.
E, à medida que nos vamos aproximando mais do nosso verdadeiro eu, do eu que deveríamos ser, do eu criado por Deus, mais as nossas facetas mais amáveis vão sendo naturalmente ampliadas, e mais as nossas facetas pecaminosas se vão reduzindo naturalmente.»
"Depois de termos aprendido a viver com o nosso verdadeiro eu, nunca mais conseguimos voltar a satisfazer-nos com a nossa falsa identidade: esta parece-nos completamente disparatada e superficial." (Richard Rohr)
James Martin, S.J., em "Torna-te aquilo que és"
A santidade consiste em descobrir quem é essa pessoa e em lutar para conseguir sê-lo. (...)
O verdadeiro eu de cada pessoa é uma criação única de Deus, e o caminho para a santidade é tornarmo-nos o único eu que Deus deseja que nós sejamos.(...)
Thomas Merton refere-se a essa jornada como a «descoberta de mim mesmo ao descobrir Deus». Ele diz: «Se eu O encontrar, encontrar-me-ei a mim mesmo, e se eu encontrar o meu verdadeiro eu, também encontrarei a Deus.» Por outras palavras, Deus quer que nós sejamos as pessoas para que fomos criados: ser pura e simplesmente aquilo que somos, e, nesse estado, amar a Deus e deixarmo-nos amar por Ele. Trata-se, na verdade, de uma caminhada dupla: encontrar Deus significa deixarmos que Ele nos encontre. E encontrar o nosso verdadeiro eu significa permitir que Deus nos encontre e nos revele o nosso verdadeiro eu. (...)
O desejo de o nosso verdadeiro eu ser revelado, de nós nos aproximarmos mais de Deus, foi um desejo plantado dentro de nós por Deus.
Ao mesmo tempo, a nossa própria individualidade, o nosso próprio tipo de santidade, vai sendo gradualmente revelado. (...)
O tipo de santidade de cada um vai-se tornando mais claro à medida que o verdadeiro eu se vai revelando.
E, à medida que nos vamos aproximando mais do nosso verdadeiro eu, do eu que deveríamos ser, do eu criado por Deus, mais as nossas facetas mais amáveis vão sendo naturalmente ampliadas, e mais as nossas facetas pecaminosas se vão reduzindo naturalmente.»
"Depois de termos aprendido a viver com o nosso verdadeiro eu, nunca mais conseguimos voltar a satisfazer-nos com a nossa falsa identidade: esta parece-nos completamente disparatada e superficial." (Richard Rohr)
James Martin, S.J., em "Torna-te aquilo que és"
segunda-feira, 18 de maio de 2009
O FALSO «EU» (1ª PARTE)
«O nosso falso eu é aquele que nós julgamos ser. É a nossa imagem pessoal e a nossa aceitação social imaginárias, à qual a maior parte das pessoas passa a vida a tentar corresponder - ou da qual passa a vida a tentar libertar-se.»
(Richard Rohr, em "Adam´s Return)
"Há que trabalhar duramente para manter vivo este falso eu. Para mim, pessoalmente, era um esforço que me desgastava completamente. Deu-me muito trabalho conseguir convencer as pessoas de que eu era tudo aquilo que queria que elas pensassem que eu era. (...) Deu-me muito trabalho assegurar que ninguém me visse como uma pessoa insegura acerca fosse do que fosse na vida (...) Deu-me muito que fazer esquivar-me aos meus verdadeiros desejos, aos meus verdadeiros sentimentos e à minha verdadeira vocação na vida.(...)"
James Martin, S.J. ,em "Torna-te aquilo que és"
(Richard Rohr, em "Adam´s Return)
"Há que trabalhar duramente para manter vivo este falso eu. Para mim, pessoalmente, era um esforço que me desgastava completamente. Deu-me muito trabalho conseguir convencer as pessoas de que eu era tudo aquilo que queria que elas pensassem que eu era. (...) Deu-me muito trabalho assegurar que ninguém me visse como uma pessoa insegura acerca fosse do que fosse na vida (...) Deu-me muito que fazer esquivar-me aos meus verdadeiros desejos, aos meus verdadeiros sentimentos e à minha verdadeira vocação na vida.(...)"
James Martin, S.J. ,em "Torna-te aquilo que és"
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Reconciliando-te contigo próprio (3ªparte)
A tua voz, que é única,
não pode faltar na diversidade
dos que cantam no coro da humanidade.
De outra forma,
o Mundo seria mais pobre.
Sem ti, esta pluridade de vozes
não seria tão bonita.
Ter fé significa também encararmo-nos a uma nova luz.
Como é que te vês a ti próprio?
Com que critérios te avalias?
Põe de lado todos os preconceitos e avaliações
que te impedem de ver a tua verdadeira essência.
Olha para ti à luz de Deus.
Então, hás-de reconhecer que és, de verdade,
uma imagem única de Deus,
na qual a beleza divina brilha
de forma singular.
Senta-te, respira calmamente
e goza o prazer simples de sentir a vida
e de apreciar o teu ser em toda a sua singularidade.
Saboreia a vida,
sente o gosto da felicidade.
Não tens de mudar nada em ti,
com violência, obstinação ou intransigência.
Tu és quem és,
feito à imagem e semelhança de Deus,
protegido pelo seu amor incondicional.
Se o fizeres,
verás que a alegria te inunda.
E tudo será bom.
Anselm Grün, em "Em cada dia... um caminho para a felicidade"
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Reconciliando-te contigo próprio (2ªparte)
Não te deixes entorpecer
pelos teus erros e fraquezas.
Enfrenta-os,
não os ignores,
aceita que és falível
e procura melhorar as tuas fraquezas.
Mas, não te culpabilizes.
Deixa que elas existam.
Se Deus te perdoa,
também tu deves perdoar-te.
Sê compassivo para com os teus erros.
Não te queixes apenas dos teus problemas ou fraquezas.
Começa a pensar em tudo o que consegues fazer bem.
Concentra-te nas tuas capacidades.
Cada um de nós tem os seus pontos fortes.
Tu também.
Alcançarás a harmonia interior
quando conseguires conciliar
tudo o que há de contraditório em ti.
Deves ser sensível às tuas contradições.
Deves aceitá-las.
Assim, elas deixarão de te lacerar.
Podes arrumá-las,
deixar que cada uma das tuas facetas
tenha a sua musicalidade própria.
Todas juntas, elas compõem uma pauta.
É assim que se cria a tua harmonia.
Verás que consegues estar em sintonia
com todo o teu ser.
Não precisas de suprimir nada
da tua personalidade.
Tudo em ti terá a sua própria melodia.
Anselm Grün, em "Em cada dia... um caminho para a felicidade"
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Reconciliando-te contigo próprio (1ª parte)
Quem vive reconciliado consigo próprio
consegue também criar harmonia à sua volta.
Quando te aceitas tal como és,
e te reconheces a ti próprio,
sentes-te mais activo no universo a que pertences.
Para que serve, então, o sucesso?
Basta que algo te alegre, para seres feliz.
A felicidade está em ti.
Não precisas de a alcançar
recorrendo ao sucesso exterior.
Se te reconciliares contigo próprio
e alcançares a harmonia interior
serás feliz, e isso começa a ver-se nos teus olhos.
Quando te aceitas a ti próprio,
não precisas de correr atrás do reconhecimento dos outros.
E então, também deixa de ser importante
aquilo que os outros dizem de ti.
Anselm Grün, em "Em cada dia... um caminho para a felicidade"
segunda-feira, 11 de maio de 2009
PODE SALTAR!
«O ideal evangélico de "ser como criança" não quer dizer comportar-se com uma mentalidade infantilóide, mas apresentar a docilidade e a fé pura que a criança tem. Se um pai disser a seu filhinho "pode saltar!", ele se jogará donde estiver em seus braços, confiante, crendo na sua palavra.
Diante de Deus, a pessoa é uma criança. E é Deus quem lhe ordena, no fim da vida: "Pode saltar, meu filho!" Quão poucos aceitam obedecer-lhe! Falta à pessoa humana a confiança que a criança tem em seu pai.»
(Pe. Neylor J. Tonin)
Diante de Deus, a pessoa é uma criança. E é Deus quem lhe ordena, no fim da vida: "Pode saltar, meu filho!" Quão poucos aceitam obedecer-lhe! Falta à pessoa humana a confiança que a criança tem em seu pai.»
(Pe. Neylor J. Tonin)
sexta-feira, 8 de maio de 2009
UNIÃO COM DEUS
«Para os cristãos, a união pessoal com Cristo é a maneira de alcançar a união divina. O amor de Deus tomará conta do restante da jornada. A prática cristã almeja primordialmente demolir o falso eu. É o trabalho que Deus parece exigir de nós como prova de nossa sinceridade. Então ele vai tomar nas mãos nossa purificação, colocar nosso egoísmo arraigado num foco claro e nos convidar a abandoná-la. Se concordarmos, Ele o levará embora e o substituirá por Suas próprias virtudes.»
"Mente Aberta, Coração Aberto", de Thomas Keating
"Mente Aberta, Coração Aberto", de Thomas Keating
quinta-feira, 7 de maio de 2009
O VIAJANTE
O viajante precisa bater
em muitas portas alheias
para finalmente
chegar à sua própria;
precisa vagar por todos os mundos exteriores;
para finalmente alcançar o santuário mais íntimo.
Rabindranath Tagore
quarta-feira, 6 de maio de 2009
A VERDADEIRA LIBERTAÇÃO
Pensar que Deus pune o ser humano é um dos maiores obstáculos à fé. Para quem vê Deus como um juiz tirano, São João relembra com palavras de fogo: "Deus é amor. Foi Ele quem nos amou primeiro. Amemos, pois, respondendo ao seu amor". (...)
Se amar Deus implicasse o medo dum castigo, isso já não seria amar. Cristo não nos quer ébrios de culpabilidade, mas cheios de perdão e de confiança.
O coração do ser humano é por vezes muito severo porque não se deixa revestir pela compaixão de Deus. (...)
A certeza do perdão é a realidade do Evangelho mais extraordinária, mais inacreditável, mais generosa - é a libertação incomparável.
Deus ama-te antes que O ames. Pensas que não esperas Deus e Deus espera-te. Dizes: "Não sou digno" e Deus põe no teu dedo o anel do filho pródigo. Esta é a mudança radical do Evangelho.
Todos nós somos filhos pródigos! Voltas-te para Deus, lá no fundo das tuas misérias, e no teu rosto deixa de haver amargura. O perdão de Deus anima o teu canto. E a contemplação do seu perdão, o resplendor da sua bondade transforma o teu coração que, na sua simplicidade, se deixa conduzir pelo Espírito. »
Irmão Roger, de Taizé, em "Oração: Frescura de uma fonte"
segunda-feira, 4 de maio de 2009
A FELICIDADE É UMA DÁDIVA
A felicidade é sempre uma dádiva.
A felicidade é sempre um milagre.
Os milagres não se obtêm.
Os milagres acontecem.
Os milagres surpreendem-nos.
Os milagres surgem do nada.
E... vêm sempre do alto.
Eles descem sobre nós,
Nós apenas podemos estender a mão
para que os milagres não nos escapem.
Quanto mais insistirmos em obter
uma felicidade fácil,
mais difícil será alcançá-la.
A felicidade não se ganha
de forma intencional.
Esse estado é próprio daqueles
que só se sentem felizes
quando algo lhes corre bem,
quando sentem que alguma coisa
os toca profundamente.
Quando amamos e o nosso amor
é desinteressado e puro,
então podemos ser felizes.
São muitos os que querem possuir a felicidade
como se tivessem direitos sobre ela.
Esquecem-se que o Homem só pode alcançar a felicidade
se ela for uma dádiva.
Só quando é oferecida
é que o encherá de alegria.
De outra forma, por mais pessoas interessantes que conheça,
a sua presença nunca o poderá preencher.
Por mais bens materiais que possua,
eles nunca o farão feliz.
Anselm Grün, em "Em cada dia... um caminho para a felicidade"
A felicidade é sempre um milagre.
Os milagres não se obtêm.
Os milagres acontecem.
Os milagres surpreendem-nos.
Os milagres surgem do nada.
E... vêm sempre do alto.
Eles descem sobre nós,
Nós apenas podemos estender a mão
para que os milagres não nos escapem.
Quanto mais insistirmos em obter
uma felicidade fácil,
mais difícil será alcançá-la.
A felicidade não se ganha
de forma intencional.
Esse estado é próprio daqueles
que só se sentem felizes
quando algo lhes corre bem,
quando sentem que alguma coisa
os toca profundamente.
Quando amamos e o nosso amor
é desinteressado e puro,
então podemos ser felizes.
São muitos os que querem possuir a felicidade
como se tivessem direitos sobre ela.
Esquecem-se que o Homem só pode alcançar a felicidade
se ela for uma dádiva.
Só quando é oferecida
é que o encherá de alegria.
De outra forma, por mais pessoas interessantes que conheça,
a sua presença nunca o poderá preencher.
Por mais bens materiais que possua,
eles nunca o farão feliz.
Anselm Grün, em "Em cada dia... um caminho para a felicidade"
sexta-feira, 1 de maio de 2009
FUGA DE DEUS
«Há pessoas que passam pela vida numa fuga simulada em relação a Deus. No fundo, elas têm, quase sempre, sentimentos religiosos, mas relutam em alimentar uma vida de intimidade com Ele.
Voltarão, com certeza, conscientemente para Deus no fim de suas vidas ou na hora da morte, quando fugir dele seria trágico e pouco coerente.
Na verdade, o ideal seria ir-se preparando, ao longo da vida, para o encontro definitivo com Ele. Deste encontro nada se tem a perder. Só a ganhar, e muito.» (Pe. Neylor J. Tonin)
Voltarão, com certeza, conscientemente para Deus no fim de suas vidas ou na hora da morte, quando fugir dele seria trágico e pouco coerente.
Na verdade, o ideal seria ir-se preparando, ao longo da vida, para o encontro definitivo com Ele. Deste encontro nada se tem a perder. Só a ganhar, e muito.» (Pe. Neylor J. Tonin)
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