«O que é a alegria? Um 'sim' espontâneo à vida que brota de dentro de nós, às vezes quando menos esperamos. Um 'sim' ao que somos, ou melhor, ao que sentimos ser. Quem tem alegria já recebeu o prémio máximo e não carece de nada; quem não tem alegria - por mais sábio, bonito, sadio, rico, poderoso, santo, etc., que seja - é um miserável que carece do mais importante. Pois bem, ouça: O prazer é magnífico e desejável quando sabemos colocá-lo a serviço da alegria, mas não quando a turva ou a compromete. O limite negativo do prazer não é a dor, nem mesmo a morte, mas a alegria: quando começamos a perdê-la por um determinado deleite, com certeza estamos desfrutando o que não nos convém». (Fernando Savater em "Ética para meu Filho" - Editora Martins Fontes).
Fonte:Ricardo Gondim
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