«Nós somos surpreendidos pela alegria ou pela tristeza?
O grande desafio da fé é sermos surpreendidos pela alegria. Recordo-me duma vez em que estava sentado à mesa de jantar com alguns amigos a discutir sobre a depressão económica do país. Continuávamos a amontoar estatísticas que nos convenciam cada vez mais de que as coisas não podiam senão piorar. Então, de repente, o filho de quatro anos dum dos meus amigos abriu a porta, correu para o pai e disse-lhe: «Olha, pai! Olha! Encontrei um gatinho no jardim... Olha!... Não é giro?» E, enquanto mostrava o gatinho ao pai, o menino acariciava-o com as mãos e apertava-o contra a face. Tudo mudou de repente. O miúdo e o gatinho tornaram-se o centro das atenções. Houve sorrisos, carícias e muitas palavras de ternura. Enfim, fomos surpreendidos pela alegria!
Deus fez-Se um menino no meio dum mundo violento. Seremos nós surpreendidos pela alegria ou contiuamos a dizer: «Sim, é bonito e terno, mas a realidade é diferente?» E que tal se a criança nos revelasse aquilo que, efectivamente, é a realidade?» - Henri Nouwen, em "Aqui e Agora"
3 comentários:
A liberdade humana e social, a autogestão da nossa vida e da dos nossos descendentes processar-se-á em paz ou na violência?» Esta é uma pergunta acanhada, para a qual ninguém sabe a resposta".
(Wilhelm Reich - Psicologia de Massas do Fascismo)
Abraço
Paulo
Realmente! "O grande desafio da fé é sermos surpreendidos pela alegria", nossa isso é uma grande verdade...
A maneira como olhamos para o mundo só depende de nós... Desde sempre que olhamos para o mundo com um olhar triste, empobrecido, com pena de o mundo não ser melhor. São as crianças que nos surpreendem com a sua espontaniedade...
Beijos
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