sábado, 15 de junho de 2013

O ESSENCIAL

«Se abolíssemos o que não é essencial das várias religiões - disse Kahil Gibran -, viveríamos em união e partilharíamos fraternalmente uma grande fé e religião».

E o que é essencial?
Silêncio e fraternidade.
Silêncio para acolher o grande murmúrio que Deus faz ecoar no mundo.
E fraternidade para estender a mão àqueles que vão caindo nas estradas do tempo.

Se ficássemos só com o essencial, perderíamos muito. Mas ganharíamos tudo.
A totalidade não está nas parcelas. Está na alma.

A fé não pode ser rígida como a morte. 
A fé só pode ser leve (e refrescante) como a vida!

A rigidez em nome de Deus acaba por constituir uma enorme malfeitoria ao próprio Deus.

Pretender impor um único caminho para chegar a Deus significa não perceber que Ele mesmo percorre muitos caminhos para chegar até nós.

Kahil Gibran percebeu tudo: «Deus fez a Verdade com muitas portas, para receber todos os que a elas baterem»!



Sem comentários: