«Confiar é ter paz, apesar das estações.
Confiar é não lançar ao mar seus princípios, ainda que a tempestade esteja a naufragá-lo.
Confiar é perceber a supremacia do amor, no alarde de todos os fracassos.
Confiar é ter liberdade para confessar-se desconfiado de um Pai que acolhe como se nada soubesse.
Confiar é perceber que as setas da verdade vem para dentro daquele que a busca, não serve como arma contra os outros, muito menos como bordão para os militantes da boa moral.
Confiar é maior. Confiar é um campo. Um alargamento. Um lugar para estar, é ar, grandeza, liberdade. Confiar é consciência. Confiar é temer, chorar, perder, deixar de ser.
Confiar é permanecer nas tentativas de apreender o que é invisível aos olhos abertos, mas tão real para quem enxerga claro com os olhos fechados.»