"Se eu pudesse tirava-te os mantos
E vestia-te de flores e primavera
Se eu chegasse a ter mãos de infinito
Destruía as coroas que te roubam beleza
E vestia-te de flores e primavera
Se eu chegasse a ter mãos de infinito
Destruía as coroas que te roubam beleza
Então só serias Maria dos simples,
sem altares, nem estrelas nas mãos
Então poderíamos ver o teu rosto sereno de mãe e mulher.
E tu sorririas a abrir-nos a porta lá de casa, de vassoura na mão
sem altares, nem estrelas nas mãos
Então poderíamos ver o teu rosto sereno de mãe e mulher.
E tu sorririas a abrir-nos a porta lá de casa, de vassoura na mão
Eis o teu ceptro eis o teu poder, minha rainha
Que eu descoroei por te amar.
Que eu descoroei por te amar.
Se eu falasse e o mundo me ouvisse
Falaria de ti nas manhãs junto à fonte
Se eu pudesse limpava o teu rosto
De outras tintas e cores que não as do céu
Então só serias Maria de Deus,
junto à fonte com Jesus pela mão
E tu contarias segredos de amor lá de casa
Que de amor sabes bem...
junto à fonte com Jesus pela mão
E tu contarias segredos de amor lá de casa
Que de amor sabes bem...
Eis o teu ceptro eis o teu poder, minha rainha
Que eu descoroei por te amar."
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Rui Santiago cssr
Desenho de Javi Comino
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