domingo, 6 de julho de 2008

Caminhos do Amor

«Para que o amor tenha êxito a longo prazo, não devo confundi-lo com a emoção. Amar não significa estar eternamente apaixonado. O estar apaixonado tem de se transformar num amor que aceita o outro tal como ele é. É frequente descobrirmos o outro com as nossas próprias imagens e desejos e amarmos mais a imagem que fizemos do outro do que aquilo que ele na realidade é. Amar o outro tal como ele é não é tarefa fácil. Exige que abdiquemos de todas as ilusões que criámos sobre ele. E exige também que abdiquemos da ilusão de que o amor é sempre maravilhoso. Frequentemente, é apenas lealdade para com o outro. Isso significa mais do que simplesmente suportá-lo. É dizer-lhe que sim no carácter mediano e banal. E o amor não é sinónimo de uma felicidade duradoura. Não existe amor sem dor. No amor, abro-me ao outro, e, ao fazê-lo, torno-me vulnerável. Sem esta sinceridade, o amor não seria possível. No amor pelos outros, conhecemo-nos com todas as lesões que sofremos na vida. O amor pode magoar, mas também é capaz de curar essa lesão.» (Anselm Grun, em "O Livro das Respostas")

1 comentário:

Viviana disse...

Olá Paulo,

muito belo este texto.

Está muito fácil de entender.. um tema do qual não é facil falar.

A questão é mesmo essa:

Amar o outro, aceitando-o tal como ele é.

Aliás, essa é tambem a forma como o Senhor nos ama:

INCONDICIONALMENTE!

Obrigada por esta boa leitura.

Um abraço
Viviana