sexta-feira, 14 de novembro de 2008

"Existe para cada um de nós uma determinada hora em que o conhecimento inconsolável nos invade a alma e a despedaça.
É à luz dessa hora, já chegada ou não, que todos nós nos deveríamos falar, amar, e se possível, rir juntos...

Perante a morte, estaremos como na altura do nosso nascimento, radicalmente privados de qualquer poder.
É a esta nossa fraqueza que, para todo o sempre, o amor se deveria dirigir."

Christian Bobin, em "Ressuscitar"

1 comentário:

Viviana disse...

Olá Paulo, meu bom amigo e irmão,

Finalmente vim até aqui, a este lugar aprazível, onde o Paulo investe o seu saber e o seu grande Amor pelo nosso Mestre e Senhor Jesus Cristo.

Admiro a sua militãncia fiel e sincera na promoção do Reino de Deus aqui na terra.

Deus ama aos tais que assim o amam e servem.

Quanto ao tema do post,é um aspecto da vida humana que muito provávelmente a maioria das pessoas, nem sequer pensa nele.

São tantos os atractivos da vida terrena, e tal o envolvimento neles, que não sobra nem tempo nem nem vontade para neles pensar ou reflectir.

O Paulo diz bem:

Na hora do nosso nascimento e na hora da nossa partida para a eternidade,é verdadeiramente manifesta a nossa fraqueza como seres humanos.

Eu costumo pensar nisso e cada vez um pouco mais, segundo os meus anos de vida se vão esgotando lentamente, e está cada vez mais perto o dia do Encontro com o Pai.

Gosto tambem de conversar com os meus amigos, tanto os que crêm como os que não... que nessa hora, que há de chegar para todos nós, mais cedo ou mais tarde, estaremos completamente sós e fragilizados diante de Deus.

O nosso pai ou a nossa mãe, ou o nosso irmão, ou o nosso marido, ou a nossa esposa, ou o nosso melhor amigo, ninguem nos poderá ajudar; Será um assunto a tratar entre nós e Deus.

Habituados que estamos, quando nos surge uma dificuldade, a ter sempre por perto alguem para nos apoiar e ajudar...torna-se um bocado assustador o facto de estarmos sós e sós ter-mos de enfrentar a eternidade.

Só há uma forma de tranquilamente enfrentar esse momento:

È quando Cristo habita pela fé nos nossos corações e é para nós a nossa melhor porção nesta vida; o nosso Salvador, Senhor, companheiro de Jornada, o nosso irmão mais velho que nos ama e quer muito bem.

Aí não estremos mais sós, cheios de medo, mas creio que estaremos tranquilos e desejosos de partir para estar com o Senhor para sempre, como tanto desejava o Apóstolo Paulo.

Para concluir, direi que acho muito interessante a sugestão do autor do texto, ao estimular-nos a amar os outros, vendo neles essa sirtuação de fragilidade e solidão perante a hora da partida.
Se os olharmos nessa situação... creio se tornará muito mais fácil e mais motivador dirigir -lhes o nosso amor cristão.

Fique bem, meu amigo Paulo, fique com Deus.

Um abraço
Uma boa noite de decanso e um bom dia do Senhor,ammanhã.
Viviana