Afirmas com lamentos que tudo de mal te acontece e não reparas que, afinal, te enganas, julgando-te impotente para modificar a tua vida.
As bênçãos transbordam da tua mão, mas tu, criança mimada pela abundância, não lhes dás atenção.
Pergunta-te e responde se os obstáculos que produziram os teus fracassos não existem apenas na tua mente.
O meu orgulho por ti não conhece limites.
És a minha criação suprema, o maior milagre, em ti pus todos os segredos, até o de mover montanhas e desbravar o impossível.
Descobre-o, confia e rasga um dia novo, uma clareira mais perfeita na tua existência.
O que fizeste com essa força tremenda?
O que passou, passou. Pouco importa o que fizeste, importa o que és.
Conta as tuas bênçãos, os teus dons.
Proclama a tua singularidade, despe-te de máscaras e recomeça, sem angústia e sem pressa.
Concentra-te no poder que tens para escolher e procura pôr amor no que fazes. Amor por ti, pelos outros, amor por mim, teu Deus, que te criou. Não voltes a diminuir-te; a menos que seja para servir livremente.
Não te conformes com as migalhas da vida, nem com a metade de fruto nenhum.
Enxuga as tuas lágrimas, beija as cicatrizes, estende a tua mão, sente o calor da minha e vive este dia com toda a força que te dou.
Não o ouvimos já, e de tantas formas? Senão como o saberíamos?»
(Henrique Manuel, em "Mas Há Sinais...")
2 comentários:
Olá Paulo,
É por aí Paulo, agradeço-te por me teres lembrado.
Até já,
Luís Carlos
que lindo texto !!!
beijos no seu coração
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