«A vida interior que influencia a nossa maneira de ver o mundo, actua nele, e reage perante ele, é complexa, caótica, um ameaçador misto de pensamentos, memórias, emoções, desejos e temores. A resposta a este caos está nos meus desejos. "Cada um é levado pelos seus próprios desejos", escreveu o poeta Virgílio...
O problema está na muliplicidade e variedade de desejos conflituosos que há dentro de nós. Como havemos de descobrir o que realmente desejamos? Os nossos desejos mais à superfície são sempre os que mais barulho fazem, e os mais exigentes. Quando os satisfazemos podem deixar-nos a sensação de vazio interior e de tristeza, porque, satisfazendo-os, frustámos outros desejos mais profundos dentro de nós.
Se conseguíssemos descobrir aquilo que realmente desejamos, se tomássemos consciência dos mais profundos desejos que há dentro de nós, descobriríamos então a vontade de Deus.» (George W. Hughes, em "O Deus das surpresas")
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