segunda-feira, 6 de julho de 2009

INGRATIDÃO

Aquele que pensa, reconhece que pode estar grato por muitas das coisas que lhe acontecem diariamente. Vê-o nas muitas pequenas dádivas que recebe no quotidiano: a dádiva de um olhar amigo, de um bom encontro, de uma palavra que o conforta e tranquiliza.
O filósofo romano Cícero descreveu a ingratidão como um esquecimento. (...) O Talmud diz que a ingratidão é pior do que o roubo. E Johann Wolfgang von Goethe diz o seguinte: «A ingratidão é sempre um tipo de fraqueza. Nunca vi pessoas inteligentes serem ingratas.»(...)

O ingrato não é verdadeiramente um ser humano, precisamente porque não consegue aperceber-se das oportunidades importantes e positivas e vivê-las. Cícero está convencido de que só as pessoas gratas conseguem fazer amizades e viver em sociedade umas com as outras. As pessoas ingratas são pessoas desagradáveis. Ninguém quer ter qualquer tipo de relação com elas. Sentimo-nos mal quando próximo delas. Temos a sensação de que nunca lhes conseguimos agradar. Por isso, afastamo-nos, uma vez que delas emana uma atmosfera negativa e destrutiva.
A ingratidão destrói a harmonia dos corações.
Não é capaz de celebrar e, em última análise, de sentir alegria.
Nunca conseguimos agradar às pessoas ingratas.
São insaciáveis e nunca estão satisfeitas.
Não é possível entendermo-nos vem com pessoas ingratas.

Anselm Grün, em "O Livro das Respostas"

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