E acima de tudo o Humor! Sim, sim, sim! No coração o Amor, no rosto o Humor! Se eu fosse um Messias, agora diria qualquer coisa como: “Nem só de Amor vive o Homem, mas de todo o Humor que brota do seu coração!” (pronto, já disse). Está cientificamente provado o poder terapêutico do humor e do riso. E mesmo que não estivesse! Está historicamente comprovado que os melhores momentos da nossa vida estão marcados por uma boa gargalhada.
Aprendamos a rir-nos de nós próprios, sem medos nem inseguranças. É um dos mais evidentes sinais de maturidade é a capacidade de se rir de si próprio e ser causa de riso para os outros (riso, não gozo…).
Vá lá, ri-te de ti próprio, porque de qualquer maneira alguém se há-de rir de ti! E não te queiras alhear disto com desculpas deste género: “Eu não sou dado a risos, não nasci com grande humor…” Eu também não me sinto vocacionado a ser palhaço! Mas não perco a oportunidade de uma boa risada, nem tenho medo de manifestar a minha alegria.
Não estamos a falar da comédia dos palhaços, mas do humor dos sábios, a atitude espontânea e despretensiosa diante das situações, o humor anti-peneiras e anti-superficialidades. O humor dos simples, o riso fácil das crianças de coração feliz quando lhes fazemos uma careta, a alegria de ir nascendo em ti a certeza de que tudo isto é verdadeiramente possível se quiseres. Tens a vida ao teu alcance…
Não achas bonito que os bebés, ao nascer, nasçam de cabeça! Sim, nascemos “de cabeça para a vida” (quer dizer, eu por acaso nasci de cesariana, mas dá para perceber a ideia, não dá?!). Entramos na vida “de cabeça”, e depois é que vamos ganhando os medos, as cobardias, os pessimismos…Viver uma Espiritualidade Prática implica redescobrir todos os dias como se “entra na vida de cabeça”, de peito aberto, coração confiante e mente criativa. Por isso, é nascer de novo todos os dias…
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