«Quanto à doçura de viver, é imutável através dos séculos.
Ela é feita da calma de uma conversa,
do repouso de um corpo, de uma cor de um mês de Agosto.
É feita do pressentimento de que se viverá sempre,
no próprio instante em que se vive.
O amor de si é o primeiro estremecimento do Deus no rejúbilo de um coração.
A doçura de viver é a guarda avançada de uma vida eterna na vida de hoje.»
Christian Bobin
1 comentário:
Olá Paulo, meu bom amigo
Peço imensa desculpa por esta tão longa ausência.
Últimamente, quase não tenho visitado os blogues amigos por dispôr de pouco tempo.
Mas lembro-me de si com frequência, e venho espreitar os seus postes, só que habitualmente não comento.
Mas hoje estou aqui, com muito gosto e com algum tempo.
Acerca do tema "A doçura de viver". creio que está muito bem escolhido.
É verdade sim, que a vida pode ser "uma doçura".
Sabemos que o maior dom que de Deus recebemos, foi o dom da vida.
E a minha experiência, que tento passar para os meus filhos, noras e netos...e demais família, e não só...a muita gente com quem e alguma forma contacto, é que é MUITO BOM VIVER!
Os que me conhecem sabem o quanto eu gosto de viver!
Cada dia que Deus me acrescenta, é uma alegria imensa, uma preciosa prenda!
Mas, ao mesmo tempo, estou preparada e pronta...para ir ao encontro Dele quando Ele assim o entender.
Gosto imenso de viver mas não estou demasiado presa a esta vida aqui,pois pelo Amor e sacrifício de Cristo, eu sei, eu creio, que me aguarda junto dele uma vida bem melhor!
Olhe, meu querido amigo.
Guardo um poema que acho de uma beleza imensa, que tem como título nem mais nem menos que o tema do seu post:
"A doçura do viver".
Dedico-lho, e ofereço-lho, com muito gosto e muita amizade.
Veja se não é lindo:
"Por vezes penso à minha mocidade!
E como penso... como penso!...
Vivia com felicidade
Tudo eram rosas perfumadas
Não tinha problemas de dinheiro,
Claro que não, não tinha idade para o ter.
Quem não o tinha eram os meus pais
E esses sim, viviam preocupados.
Eu, era só brincar com os outros garotos
Levavas duas palmadas pois que chegava a casa
Com os calções sujos e pior, rotos.
Mas não tinha preocupações
Ia à escola, fazia os meus deveres
Levei alguns empurrões...
Mas era feliz. Naquele tempo
Não havia Televisão, nem jogos interactivos
Não passávamos o tempo a olhar para o ecrã.
Hoje, com tudo o que o progresso nos trouxe
Não a vejo feliz a actual mocidade
Não vejo nela o brilho nos olhos, de felicidade
Vejo uma mocidade mais violenta
De ter tudo e mais ainda é sedenta.
No meu tempo de rapazote
Contentava-me com o que podia ter
E tinha muito. e sem parecer
Tinha a minha vida contida
Na doçura do viver"
A. da fonseca
Aqui lhe deixo um grande e afectuoso abraço
No amor de Cristo, Senhor nosso
viviana
Enviar um comentário