Como Amor, tinha que respeitar e, de algum modo, depender da nossa liberdade e das nossas opções e escolhas.
Chama-nos, convida-nos, seduz-nos mas não violenta. Bate à porta (Ap 3, 20), mas aguarda, delicado, que Lhe demos licença para entrar.
Inspira-nos, ilumina-nos, mas deixa-nos livres para aderir, para responder.
O nosso Deus, o Pai do Céu, ensina-nos a divina delicadeza do amor.
Confia no homem, respeita a sua liberdade e sabe esperar.
Por delicadeza do amor, Deus não castiga, não fere, não magoa.
Está debruçado sobre nós, com amor, para nos abraçar na sua divina ternura, para nos repassar do seu carinho, para nos pegar no colo.
Cantemos a sinfonia do amor delicado do nosso Deus.
E aos poucos o nosso amor, o nosso coração, a nossa maneira de ser e agir será cada vez mais como a d`Ele, delicada, mansa, paciente, carinhosa, terna.
É que o cântico da sinfonia do amor delicado vai-nos transformando por um divino encanto.
E ficaremos mais semelhantes ao nosso Deus e nosso Pai.
Que bela aventura a do amor delicado...
Dário Pedroso s.j., em "Sinfonias do amor"
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