Não quero amor
que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.
Dá-me esse amor fresco e puro
como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer
as flores e os frutos.
Dá-me esse amor
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!
Rabindranath Tagore, in "O Coração da Primavera"
3 comentários:
Um magnífico poema dp Amor.
Rabindranath Tagore, sempre...
Gostei deste espaço Literario.
Meus cumprimentos,
Efigênia Coutinho
in New York
Paz seja contigo
Aprecio muito quando nas entrelinhas dos versos se pode tirar boas relexões. parabens pelo blog
Seja bem vindo em meu blog e se puder edifica-lo, sentirei-me honrado
atalaiadocastelo.blogspot.com
Nicodemos
Enviar um comentário