quarta-feira, 19 de maio de 2010

AMOR PACÍFICO E FECUNDO

Não quero amor
que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.

Dá-me esse amor fresco e puro
como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer
as flores e os frutos.
Dá-me esse amor
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!

Rabindranath Tagore, in "O Coração da Primavera"

3 comentários:

Jaime A. disse...

Um magnífico poema dp Amor.
Rabindranath Tagore, sempre...

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Gostei deste espaço Literario.
Meus cumprimentos,
Efigênia Coutinho
in New York

NICODEMOS disse...

Paz seja contigo

Aprecio muito quando nas entrelinhas dos versos se pode tirar boas relexões. parabens pelo blog


Seja bem vindo em meu blog e se puder edifica-lo, sentirei-me honrado

atalaiadocastelo.blogspot.com

Nicodemos