Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono.
Pablo Neruda
1 comentário:
Olá, Paulo
Vim matar saudades...
Firme e forte...aqui continua no seu importante espaço.
Alegro-me muito com isso.
"Portanto, meus amados irmãos sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor."
(I Ep. de S. Paulo aos Coríntios cap. 15:58)
Reafirmo a minha amizade e amor cristão
Desejo-lhe uma semana repleta de bençãos
no amor de Cristo
viviana
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