«Um passarinho exausto, de penas encharcadas, quase a arrastar as asas.
Uma águia imponente, de asas de metro e pose real, viu-o, desceu até ele e perguntou-lhe o porquê do seu estado.
O passarinho respondeu que um grande incêndio tinha lavrado durante a noite e que ele tinha ido, várias vezes, a um rio próximo buscar água no bico para ajudar a apagar o incêndio.
- Mas isso é ridículo! - respondeu a águia. - No teu bico cabem apenas alguma gotas.
- Eu só fiz a minha parte... - disse o passarinho.
Quantas vezes não fazemos nada só com medo de fazermos pouco?»
O passarinho respondeu que um grande incêndio tinha lavrado durante a noite e que ele tinha ido, várias vezes, a um rio próximo buscar água no bico para ajudar a apagar o incêndio.
- Mas isso é ridículo! - respondeu a águia. - No teu bico cabem apenas alguma gotas.
- Eu só fiz a minha parte... - disse o passarinho.
Quantas vezes não fazemos nada só com medo de fazermos pouco?»
Henrique Manuel, em "Mas Há Sinais..."
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