quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Amar para conhecer ou conhecer para amar?


«De entre os seres humanos, apenas conhecemos completamente a existência daqueles a quem amamos.»- Simone Weil


Por favor, não me analises;
Não fiques procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.
Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me cortes em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Envolve-me todo nos teus braços
E eu serei o perfeito amor.

Mário Quintana

1 comentário:

Constança disse...

Não é por acaso que os que conhecemos verdadeiramente são aqueles que amamos. Primeiro por serem aqueles em quem mais estamos atentos, são as pessoas com quem mais nos preocupamos. Segundo porque, sendo as pessoas que amamos não há receio entre nós, há uma total liberdade de serem eles próprios sem quaisquer constrangimentos...sendo assim, acabamos por conhecer a sua verdadeira essência, o seu eu mais profundo...