sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A COMPARAÇÃO


«Estamos constantemente a comparar-nos uns com os outros, com alguém que teve mais sorte, o que somos com aquilo que deveríamos ser. A comparação, de facto, mata. A comparação é degradante, ela perverte a nossa observação. E é no seio da comparação que somos criados.

Toda a nossa educação se baseia na comparação, assim como a nossa cultura. Portanto, existe uma constante luta para sermos uma coisa diferente daquilo que realmente somos.
A compreensão do que somos liberta a criatividade, mas a comparação alimenta a competitividade, a crueldade, a ambição e, pensamos nós, isso gera progresso. O progresso só nos levou até agora a guerras cruéis e à infelicidade como jamais o mundo conheceu.
A verdadeira educação é educar as crianças sem comparação.»


J. Krishnamurti, em "Cartas a uma jovem amiga"

1 comentário:

ismael disse...

A comparação é fruto malsão da " heresia da separatividade". O eu separado. a personalidade é egocêntrica, crítica, busca o poder a qualquer preço, não hesita em dilacerar o próximo para supera~lo. É a antítese do amôr. Enquanto o amôr auxilia e cura, o "naõ eu" agride e fere.O resultadodisto é a barbarie em que o mundo está mergulhado.
A separaçao, fomenta a discordia e guerras entre as nações, e crimes e mortes entre os homens.
A separação é consequencia da mente humana não iluminada que divide e critica. Ela é despida de compaixão, engendra crimes bárbaros, falsidadese corrupção.
Quando o poder do ego negativo é rechaçado pela alma, o bem predomina, e o amôr impera.