domingo, 29 de junho de 2008

Uma Viagem surpreendente


"Deus é uma palavra que por um aceno nos chama. Chama-nos para fora de nós mesmos, para lá de nós mesmos. É o Deus das surpresas, sempre a criar de novo.

Ele actua no coração de cada ser humano, ama a cada um, e atrai-o para Si. Não faz acepção de pessoas, nem respeita nenhuma das hierarquias humanas sociais ou profissionais, que para Ele não contam. "Derruba os poderosos dos seus tronos, e exalta os humildes". Ele actua nos Cristãos de qualquer denominação, em qualquer religião, e até nos corações dos que professam não ter religião alguma. Nenhuma religião pode monopolizar a acção de Deus, embora a maior parte delas o tente fazer, proclamando que todo aquele que não seguir o caminho que ela lhe aponta, não pode salvar-se.

Nós fomos feitos à imagem de Deus, e partilhamos do seu mistério. Se todos nós temos impressões digitais diferentes, não é de supreender que cada um de nós tenha de ter uma maneira única de conhecer e compreender Deus. Seguimos todos na mesma viagem, mas o caminho é diferente para cada um, e temos de o descobrir em liberdade. Na Igreja Cristã há guias que Ele nos oferece, sobretudo pela Sagrada Escritura e pela tradição docente, mas, em última análise, somos nós que havemos de encontrar o caminho, somos os responsáveis pela nossa viagem.

O termo dela é Deus. Mas Deus é mistério, o que não parece ser para nós uma grande fonte de informação. É como se nos mandassem fazer uma viagem, não só necessária, mas uma viagem que é para nós questão de vida ou de morte, e quando perguntássemos o destino dessa tão importante viagem, nos respondessem que não se sabe, nem se pode saber, e só nos dissessem "Ânimo e boa viagem!"» (George W. Hughes, em "O Deus das surpresas")

1 comentário:

Viviana disse...

Olá! Paulo,

Belíssimo texto!

Tão bem escrito, tão claro, tão simples e ao mesmo tempo tão profundo!

Obrigada por nos oferecer estas
"prendas" que aquecem e alegram o nosso coração.

Fique bem, fique com o Altíssimo.

Um grande abraço no Amor de Cristo, nossa esperança.

Viviana